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EM 30 ANOS, ITAIPU RESGATOU MAIS DE 73 MIL PEIXES DE SUAS UNIDADES GERADORAS

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Operação de resgate é realizada nas paradas de manutenção preventiva, promovidas a cada 18 meses em cada turbina.

Para manter o bom desempenho das unidades geradoras, que em 2016 proporcionaram ao Brasil e ao Paraguai mais de 103 milhões de megawatts/hora, a Itaipu Binacional emprega um rigoroso cronograma de paradas para manutenção. Porém, quando uma máquina para, não são apenas critérios de engenharia e de produção que são considerados. Os cuidados ambientais não só são levados em conta como estão no topo das prioridades.

Em uma operação delicada, que mobiliza diversos profissionais de áreas como Operação, Manutenção e Meio Ambiente, a usina promove o resgate dos peixes que acabam ficando presos dentro dos condutos das unidades geradoras, a cada vez que as turbinas param para as manutenções de maior duração. Desde que a Itaipu começou a fazer essa operação, em 1987, já foram retirados pouco mais de 73 mil peixes.

“Quando uma unidade geradora está funcionando, dificilmente um peixe entra porque ele evita o fluxo extremamente forte que existe tanto na entrada como na saída d’água”, explica o engenheiro de pesca Maurício Spagnolo Adames, da Divisão de Reservatório da Itaipu.

Porém, quando a usina inicia a manutenção de uma unidade geradora, o primeiro passo é o desligamento da máquina. Logo em seguida descem os stop-logs (comportas) que fecham a entrada e a saída da unidade. Por mais que se tente fazer essas duas operações no menor intervalo possível, alguns peixes “curiosos”, explorando o ambiente, acabam ficando presos dentro dos condutos.

“O passo seguinte é drenar o conduto forçado da unidade geradora, mas deixando uma pequena quantidade de água, para manter vivos os peixes que ficaram presos após o fechamento das comportas”, afirma Edevaldo Pereira da Silva, da Divisão de Operação da Usina e Subestações, responsável pelo acionamento das comportas e subsequente drenagem.

O resgate de peixes é realizado nas paradas preventivas de manutenção, que ocorrem a cada 18 meses. Nessas ocasiões, as turbinas ficam desligadas por 11 ou 16 dias, o que acarretaria em morte certa para os peixes, se estes eventualmente ficassem confinados. As paradas normalmente iniciam com o desligamento durante a madrugada. O resgate é promovido durante o dia em dois locais: a montante, no conduto forçado, próximo à tomada d’água, e a jusante, no tubo de sucção, logo abaixo da caixa espiral.

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Diversos cuidados com a segurança são tomados para se trabalhar nesses locais. O resgate ocorre em um espaço úmido e escorregadio, e onde o piso não é totalmente plano. Além disso, é uma área totalmente escura, daí a necessidade de acionar profissionais da Manutenção Elétrica, que providenciam iluminação temporária para a operação.

“Apesar da preocupação com os equipamentos da unidade geradora, motivo principal da manutenção, o cuidado com os peixes sempre fez parte desse processo, que veio sendo aperfeiçoado com o tempo. É algo totalmente alinhado com a missão da Itaipu, de gerar energia com responsabilidade socioambiental”, diz o coordenador da operação, Wagner Silva da Rocha, do Departamento de Manutenção.

No alto do conduto, próximo ao topo da barragem, normalmente são retirados poucos peixes. A maior quantidade entra pela saída d’água, pelo tubo de sucção, e fica alojada abaixo da caixa espiral. Para chegar ali, utiliza-se um equipamento fabricado especialmente para essa tarefa, um guindaste com um cesto, que permite ao profissional encarregado descer 18 metros e depois ser içado.
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Os peixes são retirados em baldes e em seguida transferidos para uma caixa com água e oxigenação. Os técnicos da área de meio ambiente identificam e contabilizam os espécimes retirados, que depois são soltos no Canal da Piracema, que tem dez quilômetros de extensão e conecta a parte do Rio Paraná que está abaixo da barragem (a jusante) com o reservatório (a montante).

“O resgate é estressante para o peixe. Mas, mesmo assim, temos uma taxa de sobrevivência de cerca de 85%”, explica Adames. Segundo ele, espécies como armado, cascudos, curimba e bocudo estão entre as mais comuns, mas também já foram encontrados peixes raros como o jaú. “Normalmente, a jusante, encontramos mais peixes de couro, de fundo de rio e, a montante, peixes de escamas, que vivem mais próximo da superfície”, acrescenta.

No último resgate, realizado nos dias 24 e 25 de maio, foram retirados 31 peixes (28 a jusante, três a montante). No total foram dez barbados, oito cascudos, cinco dourados-cachorros, três mandís, uma curvina, um armado, uma tuvira, um ituí-cavalo e um piau. O total resgatado está dentro da média das paradas de manutenção. No verão, em função da maior movimentação dos peixes, o número pode subir, mas raramente passa de 100. Um caso excepcional ocorreu em outubro de 2015, na Unidade 11, quando foram salvos 1.750 peixes. clickfozdoiguacu

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