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Notas

*DÓLAR: Ele foi o grande vilão do dia e ficou em R$3,925, alta de 2,2%*

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O dólar comercial pressionou o real para baixo nesta quinta-feira, uma das maiores desvalorizações desde a criação do Plano Real em fevereiro de 1994 ao atingir os R$4,00. Nem mesmo a entrada mais forte do Banco Central do Brasil, com volume maior em leilões de swaps, conseguiu conter a especulação em torno da moeda norte-americana.
De acordo com analistas, o quadro político que está sendo desenhado no Brasil está gerando a fuga de investidores do mercado acionário e tornando a moeda mais atrativa. Além disso, frente à cesta global de moedas, que inclui no índice WSJ da bolsa de Nova York as moedas emergentes, o real ficou entre as mais desvalorizadas ante o dólar americano.

Nesta sessão da B3, no interbancário, o dólar comercial ficou cotado a R$3,922 para a compra e R$3,925 para a venda, alta de 2,28%.

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Na carona ficou o dólar turismo, que disparou nesta quarta-feira (06) para acima dos R$4,00 com a chegada das férias de julho.

Hoje, ao final, o dólar turismo ficou cotado a R$3,760, para a compra e R$4,070 para a venda, alta de 1,75%.

O euro também ficou em alta cotado a R$4,626 para a compra e R$4,629 para a venda, ganho de 2,11%. A moeda europeia está sendo valorizada com a cautela provocada pelas especulações de que o Banco Central Europeu-BCE poderá iniciar o corte na compra de títulos federais, o Programa de Flexibilização Quantitativo, em setembro. Os membros do BCE estarão reunidos no próximo dia 14.

Já a libra também avançou e ficou cotada a R$5,256 para a compra e R$5,258 para a venda, alta de 1,80%. O comportamento se dá com as instabilidades das discussões comerciais com os Estados Unidos, Brexit e também com atenção para o BCE.

“Um conjunto de fatores puxou o dólar nesta quinta-feira. Primeiro são das análises feitas por especialistas, alguns considerando um dólar em R$5,20. A greve dos motoristas de caminhões, as pesquisas eleitorais, as contas públicas, a fragilidade do governo e a saída de Pedro Parente da Petrobras deixaram o mercado estressado. O Tesouro tem feito os leilões, mas o BCB ficou no foco com as intervenções mais pesadas somente a partir de hoje. Não somos uma Venezuela, nem Argentina e menos ainda uma Turquia, portanto o susto de hoje poderá se repetir se o governo não adotar uma medida urgente”, avaliou o analista e sócio-gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi.

O Banco Central do Brasil anunciou e vendeu 40 mil novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro. Ainda nesta manhã, o BCB vendeu os 15 mil contratos. A oferta da autoridade monetária, contabilizando os dois leilões de hoje, somam os US$ 6,866 bilhões no mês. Para a oferta diária, na rolagem, estão os 8.800 swaps com vencimentos para 02 de julho.

Cenário externo

Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que mede o comportamento da moeda com mais seis, ficou em queda de 0,19% a 93,44. O WSJ, que amplia o comparativo com mais 16 moedas, ficou em queda de 0,11% a 86,81.

O euro ficou em alta de 0,22% a US$1.1803. A libra ficou em alta de 0,08% US$1.3421.

O iene ganhou força ante o dólar, que caiu 0,45% comprado a 109,72 ienes.

Já contra o par canadense, a valorização é de 0,23% a C$ 1.2978.

O comportamento do euro ficou por conta do BCE, já que dois membros do Conselho afirmaram nesta quarta-feira (06) que está sendo desenhado o cronograma para o início do fim do programa de compra de títulos, uma injeção mensal de €30 bilhões, até o final do ano.

O comportamento da libra está atrelado, entre outros fatores, às incertezas sobre o Brexit. O plano delineando para um acordo alfandegário temporário para a Irlanda, com a saída do Reino Unido da União Europeia, deve ser apresentado ainda hoje.

Para a valorização do dólar canadense ante o americano, a influência fica com a reunião do G7, iniciada no Canadá e com o término previsto para amanhã (08).
ultimoinstante

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