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Dólar fecha em queda após Copom e mensagem do Fed

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Após abrir em alta, o dólar fechou em queda nesta quinta-feira (17), um dia após o Banco Central decidir interromper o ciclo de cortes e manter taxa básica de juros da economia em 2% ao ano, conforme o esperado, enquanto uma mensagem decepcionante do Federal Reserve abalava o apetite por risco no exterior.

A moeda norte-americana recuou 0,14%, vendida a R$ 5,2303. Na máxima da sessão, chegou a R$ 5,2921. Na mínima, foi a R$ 5,2278. Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 0,96%, a R$ 5,2378. Na parcial do mês, acumula baixa de 4,44%. No ano, tem valorização de 30,62%.

No exterior, o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, mas permaneceu em níveis extremamente altos uma vez que a recuperação do mercado de trabalho desacelera e os gastos dos consumidores enfraquecem em meio ao fim do estímulo fiscal.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 860 mil em dado ajustado sazonalmente para a semana encerrada em 12 de setembro, contra 893 mil na semana anterior, segundo informou nesta quinta o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Na véspera, o Federal Reserve decidiu manter manteve as taxas de juros entre 0 e 0,25% e divulgou um plano de estímulo aquém do esperado.

Em entrevista à imprensa na quarta-feira, o chair do Fed, Jerome Powell, indicou um longo caminho até o «emprego máximo» e disse que o banco central dos EUA está limitado em sua capacidade de lidar com algumas das diferenças em torno do crescimento dos salários e da participação na força de trabalho.

A economista-chefe do Banco Mundial, Carmen Reinhart, alertou nesta quinta-feira que uma recuperação completa da econômica global diante da crise provocada pela pandemia de coronavírus pode levar até cinco anos. Por aqui, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) manteve na véspera a taxa básica de juros em 2% ao ano, conforme o esperado.

No comunicado da reunião desta quarta-feira, os integrantes do Copom apontaram que a inflação deve aumentar no curto prazo, mas ponderaram que a alta do preço dos alimentos é temporária. O mercado financeiro manteve as estimativas para o dólar ao fim de 2020 (R$ 5,25) e 2021 (R$ 5,00), mas reduziu a projeção para a Selic no término de 2021 de 2,88% para 2,50%, conforme a mais recente pesquisa Focus do Banco Central.

A Selic baixa tem sido citada como uma das causas para a instabilidade no câmbio e também para maior dificuldades do Tesouro Nacional de rolar a dívida pública em meio a um já fragilizado quadro fiscal.

Fonte: Fiems

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