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Rumo das criptomoedas também terá impacto no cibercrime em 2018

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O ano de 2017 foi marcante para o Bitcoin, mas o ecossistema das criptomoedas vai muito além: o site Coin Market Cap monitora mais de 1,3 mil moedas e «tokens», praticamente todos com o objetivo de facilitar negócios ou ideias.
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Não importa se uma moeda existe para financiar um projeto ou se o único intuito é de permitir transações financeiras entre indivíduos: o fato é que elas representam uma transferência de valores. Se órgãos reguladores e a sociedade como um todo não estiverem preparados, muitos crimes realizados com essas moedas seguirão impunes ou causando espanto mesmo quando os resultados eram previsíveis.

De fato, há diversas moedas que prometem permitir transferências totalmente anônimas entre os seus participantes — na contramão do rumo tomado pelas moedas tradicionais.

Em novembro, uma instrução normativa da Receita Federal passou a exigir que até mesmo recebimentos em espécie sejam declarados ao Fisco quando o valor for maior que R$ 30 mil. O objetivo dessa medida é coibir a corrupção. Moedas anônimas colocam por água abaixo esse tipo de esforço, pois pretendem viabilizar grandes movimentações com pouca ou nenhuma visibilidade para os mecanismos tradicionais de fiscalização.

Não se pode ignorar o viés político na tecnologia empregada por essas criptomoedas. Muitos dos seus defensores e criadores aderem à ideologia libertária. Isso significa que diversas criptomoedas carregam consigo também uma visão sobre o papel do estado na economia.

Não é por acaso que as criptomoedas foram rapidamente adotadas pelo comércio ilegal, desde sites como o «Silk Road» (que ficou notório por intermediar o tráfico de drogas), até vírus de resgate. É evidentemente falso afirmar que irregularidades não ocorrem fora das criptomoedas, mas a questão não é essa.

A questão é a necessidade de enxergar o que as criptomoedas representam para a sociedade e o paralelo que pode ser estabelecido entre o crescimento de ameaças como os vírus de resgate e as criptomoedas: antes das criptomoedas, vírus de resgate estavam restritos a países como a Rússia e a valores de resgate baixos. As criptomoedas conseguiram levar o problema para qualquer país e para valores na casa de centenas ou milhares de dólares por resgate.

É sedutor enxergar a tecnologia como algo de valor em si, como se o progresso tecnológico fosse capaz de ditar os rumos da civilização. Mas isso é uma ilusão, porque nem toda novidade tecnológica é necessariamente um progresso.

As criptomoedas trazem para as moedas o mesmo tipo de proteção que a criptografia traz para a comunicação. A diferença, porém, é que é muito mais fácil atuar na regulamentação das relações econômicas do que na comunicação e, em muitas casos, é a possibilidade de traçar os rumos do dinheiro é o que nos permite solucionar crimes. A Operação Lava Jato é um grande exemplo disso.

Analisar como os investidores reagirão ao sobe e desce do mercado e quais tecnologias trazidas pelas criptomoedas serão incorporadas pelos bancos e instituições financeiras tradicionais é certamente importante, mas os desafios que acompanham as criptomoedas estão só começando a aparecer. O papel delas – seja nas relações econômicas legítimas ou ilegítimas – merece ser observado de perto em 2018. G-1

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